quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Feliz 2012 e o Ritual das roupas que não cabem mais

Oi meninas! Parece que faz séculos que não venho aqui e não visito os blogs de vocês. Talvez tenha um pouco menos tempo que isso. É que nessa época de festas, o trânsito está melhor e tenho buscado meu queridão no trabalho. Assim acabamos fazendo outras coisas e fico menos tempo a sós com vocês, rs.

Feliz 2012 pra gente! No final de 2011 conheci O Fantástico Mundo de Blog e descobri que é ter uma companhia muito importante. Lembro de vocês em situações diversas, fico preocupada e tenho vontade de compartilhar o que acontece comigo. Espero que nesse ano possamos juntas alcançar nossos sonhos.

Nem foi uma faxina de Ano Novo, mas ontem me dei conta que tinha muita roupa nos cabides do guarda roupa. Decidi tentar esvaziá-lo um pouco para que as roupas não amassassem por conta do aperto. A tarefa que eu achei que seria difícil, foi fácil demais, infelizmente. Era fácil descartar cabide por cabide com o critério de roupas que já não me cabem mais. Mesmo roupas já (bem) especiais e novinhas. Fiz essa limpeza quando mudei para esse apto há um ano e meio atrás. Tentei fazer tudo o mais rápido possível e em estado de letargia para que eu não sentisse. Fui colocando tudo dentro de 2 grandes sacos plásticos. Queria levar para o porta malas na mesma hora. Ele não quis, achou que seria melhor levarmos juntos no outro dia. Aquele negócio ali na minha vista me incomodou demais. Logo saí e fui fazer outra coisa para me distrair. Essas (e tantas, e tantas) outras roupas que não me servem mais eu junto tudo no saco e deixo em um grande salão de tralhas na casa da minha mãe. É um ritual de um luto que eu resisto em não fazer. Tento ajudar os outros no que posso, mas essas roupas, não consigo doar. Existe um fio de esperança (ou fantasia) em mim que me alimenta: a expectativa de um dia poder reabrir esses sacos pouco a pouco e de novo vestir essas roupas perdidas. E depois de vesti-las uma vez, aí posso doar. É um desejo muito forte em mim. Mas infelizmente, até hoje nunca mais as vi.
Depois de uma hora, achei que estava mais forte e mandei um torpedo para minha mãe avisando que teria mais roupas para levar lá e, mais uma vez, como em anos: pedi que ela não jogasse fora. Nunca fui checar se ela não joga mesmo. Deve ser muita coisa, depois de tantos anos perdendo roupas continuamente. Quando escrevi isso a ela, não aguentei mais me despistar e cai em um choro profundamente triste e dolorido.

Não podia deixar de registrar isso aqui. Espero um dia ter outra versão dessa história e ter vocês aqui para compartilhá-la.

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