quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

sábado, 9 de janeiro de 2016

09.01.16- Mais um sábado. (2 anos 9 meses)

Desde que acordei, não parei de comer. Agora na minha mãe (no final), comi tanto queijo e bolacha de leite. Tanto. Tô com aquela sensação de que me entupi de calorias com coisas e em uma situação que 'não compensava'. Pessimo custo benefício. Nesse momento estou indo para a casa da sogra que fez aniversário essa semana. E eu sabia disso. Ou seja, por que raios eu me fiz isso?  



segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Primeiro dia de 2016 - Pós Festas e Sobre os medos Pré Bariátrica (2 anos e 9 meses)

Bom, vamos lá.
Lembram da minha promessa do post anterior? De fazer tudo direitinho, especialmente depois do que o psiquiatra falou para mim? Ela surpreendentementementemente deu super certo. Superei tudo o que mais se ´pudesse imaginar e passei uma semana de férias, o dia inteirinho em casa sem beber. Foi inacreditável. Quando me dei conta (talvez na própria terapia), do quão grande foi ficar em casa sozinha resistindo, eu bebi. Decidi começar essa resolução quando voltasse das férias. Acontece que eu voltei das férias no dia 21/12. Sem condições, né?
Aí só depois do Reveillon. Ou seja, só depois de mil quilos a mais.
Hoje é a primeira segunda-feira do ano, 04/01/2016.
Ou seja, hoje é o dia mais esticado para começar as promessas (dietas) de início de ano.
No meu caso, esse dia não começou à meia noite e sim quando eu levantei definitivamente para ir trabalhar. Não é a toa que às 4 da manhã eu estava comendo TUDO e qq coisa que tinha em casa, sem o menor critério. Exemplo (isso só nessa hora da madrugada, hein?!) um pacote inteiro de bolacha doce, espumante, salsicha crua, salgadinho de queijo, granola doce, iogurte, sorvete..  Aliás, esses últimos dias de Natal/Ano Novo, minha rotina foi: comer até passar mal (não conseguir me mover, quase explodir, mal estar) ir deitar e dormir. Acordar, comer, lotar a pança dormir, acordar.. num ciclo.. mesmo.. Triste. Ruim.
 
*Não assisti a essa novela, mas essa é a Dona Redonda explodindo.
 
Sou um ser sem jeito mesmo, nem tomar o remédio do psiquiatra eu tomei. Era pra arregaçar mesmo. Não é a toa que engordei um milhão de quilos.
Segundo o meu peso de hoje, eu engordei exatamente 18kg do meu menor peso pós cirurgia.
Ontem, quando me dei conta disso, travei tanto que precisei tomar relaxante muscular.
 
Continuando esse post algumas horas depois...
Ao abrir o blog, vejam nesse link o post que me apareceu como sugestão> Ano Novo 2015. Obviamente que a primeira sensação é um terrível e eterno ciclo de fracasso. A segunda também.
 
Nesse instante, veio uma ansiedade no meu peito e eu acabei de furar a dieta. Abri uma garrafa de vinho que está aqui ao meu lado. Acho que não existe ser no mundo mais criativo/capaz de criar desculpas que o compulsivo viciado em comida.
 
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Decidi que vou responder nos posts, os comentários que ganho em meu blog. Tenho comigo que se eu respondo lá, a pessoa nunca vai saber/ler. Ou talvez copie lá tb a resposta. é uma ideia.
Inúmeras vezes contei que esse blog não nasceu com o objetivo de divulgação ou algo assim. Queria registrar, especialmente para mim mesma. Por isso, pelo menos aqui me reservo no direito de não aceitar julgamentos hipócritas. Enfim, diante dessa despretensão, fico muito feliz de ver que apareceram pessoas companheiras que além de ler, dedicaram alguns minutinhos para escrever e me deixar saber que não estou sozinha. Hoje especialmente pois, ao ver esse post que citei de exato um ano atrás, vi o comentário de uma pessoa que está aqui hoje também com angústias. Obrigada 'nova mulher'. (Conte se conseguiu perder os 9kg restantes).
Sabe, sobre o medo de continuar com a compulsão após a redução, vou resumir em alguns pontos:
- durante o pós operatório, acredite, vc não vai comer a mais e estourar seu estômago. Especialmente uma mulher que já emagreceu um dia mais de 20kg.
- ter compulsão depois de um tempo? Bom, se você é realmente compulsiva, isso não vai se curar, como diz meu psiquiatra que é especialista nisso. Nós vamos aprender a lidar. A questão é se vale a pena lutar lidar contra isso com/sem a cirurgia.
- O que me fez DE FATO ir para a mesa de cirurgia foi a necessidade. Para mim estava claro que eu não tinha saída. Eu não tinha mais limites, a cada dia eu comia mais e me sentia mais indisposta. Diante disso, eu tinha que me jogar; ir. Ou então em 5 ,10 anos eu corria o risco de estar lidando com os meeesmos problemas. Em terapia cheguei a conclusão: vamos lá! Se for para acontecer, que venham outras situações/problemas, vou tentar, vou conseguir. Eu tinha outros medos, mas confiei que quando (E SE) eles acontecessem, eu conseguiria correr atrás, pedir ajuda, descobrir um jeito de lidar com ele. Afinal de contas é isso que nós fazemos todos os dias. Por que para isso teríamos que ter toda certeza e controle absoluto das variáveis? Isso não existe. Foi a melhor coisa que eu fiz.
 
 
 

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